sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Galgani realiza encontro de coordenadores

 
A equipe de coordenadores da farmácia participou de um encontro organizado pelo setor de RH da empresa, para reforçar o trabalho em equipe e as relações afetivas no ambiente profissional.
 
Durante os dias 09 e 10 desse mês, a equipe de coordenadores da Galgani Farmácia de Manipulação, com exceção da consultoria, participou de um treinamento ministrado pela Gerente de Recursos Humanos Glauca Lage, na pousada Pedra que Brilha, em Ipoema, distrito de Itabirito. 
 
De acordo com Glauca, o objetivo do treinamento era quebrar paradigmas. “Tivemos a oportunidade de fazer todas as refeições juntos e descansar. Saímos da rotina e nos beneficiamos de um encontro com muito trabalho. Foram 13h de treinamento, porém com muito relaxadamente, o que nos possibilitou pensar, questionar e reavaliar nossa postura enquanto coordenadores. Percebemos que nossos laços se tornaram mais fortes e que cada um pode olhar para o outro de uma forma mais humana”.
 
Durante os dois dias de encontro foram realizadas várias atividades com a equipe, com o intuito de elucidar as relações de poder e afetivas, além de ressaltar a importância do trabalho em equipe. Para isso, foram utilizados recursos como filmes, dinâmicas, textos e parábolas. Para a supervisora de vendas da empresa Shirley Torres, o treinamento foi muito produtivo e válido. “Tudo que aprendemos vai nos ajudar a trabalhar melhor o nosso relacionamento com a equipe, fortalecer nossas relações e facilitar o convívio diário para conseguirmos alcançar nossos objetivos e metas”, disse.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Alergia a produtos como ovo e trigo tem crescido no país

 
Sensibilidade excessiva acomete cerca de 8% das crianças com até 3 anos. Especialistas tentam desvendar causas da intolerância
 
A lista de alimentos que contêm ovo, leite de vaca e trigo é bastante extensa: o pão de todos os dias, o queijo no café da manhã, o bolo do lanche da tarde, salgadinhos, macarrão. Fica praticamente inimaginável uma mesa brasileira (e de quase todo o mundo) sem esses itens. Entretanto, o sabor prazeroso tem se tornado cada vez mais uma experiência amarga para uma parcela crescente da população. O motivo é a explosão das alergias alimentares, condição que acomete principalmente as crianças. De acordo com a Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia (Asbai), de 6% a 8% dos meninos e meninas com menos de 3 anos sofrem do problema.

Nessa semana, pesquisadores internacionais debruçaram-se sobre o tema durante o Encontro Científico Anual do Colégio Americano de Alergia, Asma e Imunologia ocorrido na Califórnia, nos Estados Unidos. A busca pela causa de alergias específicas, os mecanismos por trás da aquisição de tolerância e as formas possíveis de tratamento figuram entre os assuntos debatidos pelos especialistas.

Um dos vilões da intolerância alimentar, o ovo foi o tema principal de um dos estudos apresentados no encontro. Segundo o autor principal do artigo, Rushani Saltzman, alergista do Hospital da Criança da Filadélfia, aproximadamente 600 mil americanos têm alergia ao ovo da galinha. “Felizmente, a maioria dos pacientes consegue superar a alergia até o fim da infância. No entanto, até que isso ocorra, evitar o alimento pode causar significativas limitações dietéticas e impactos consideráveis na qualidade de vida”, observa.

Alguns estudos recentes têm mostrado que a maioria das crianças com alergia a ovo pode tolerar o alimento se ele for extensivamente aquecido. Isso porque, em temperaturas elevadas, há uma alteração na estrutura da proteína alergénica. A partir dessas hipóteses, Saltzan e sua equipe realizaram testes de indução de tolerância em ambiente hospitalar a fim de verificar se meninos e meninas alérgicos a ovo poderiam tolerar bem pratos que levam o ingrediente e são muito aquecidos ou assados, como bolos e pães. O resultado mostrou que 56% das crianças não tiveram reação alérgica com uma ingestão diária de dois quintos de ovo quando o alimento era aquecido a 350°C por um tempo mínimo de 30 minutos. Além disso, os pesquisadores perceberam que aqueles que toleravam o alimento cozido conseguiram superar a alergia ao ovo cru em um ritmo muito mais acelerado do que os alérgicos que evitam rigorosamente o alimento.

De acordo com o alergista do Hospital Universitário de Brasília (HUB) Alexandre Ayres, apesar de apresentar resultados positivos, a indução de tolerância é um procedimento que deve ser realizado com cautela e somente em ambiente hospitalar. Além disso, o tratamento é indicado somente no caso de alergia grave ou quando envolve um alimento de uso corriqueiro, como o ovo. “O tratamento dura aproximadamente uma semana, mas varia em cada caso. Depois que o paciente tem alta, ele tem de permanecer com o tratamento pelo resto da vida. No caso do ovo, a pessoa tem que ingerir uma pequena quantidade todos os dias. Se ela passar um, dois ou três dias sem ingerir, perde a tolerância”, ressalta. Para os casos de alergia leve, Ayres recomenda evitar o alimento ao máximo.

Excesso de limpeza

Mesmo crescentes, as alergias alimentares apresentam mistérios. Suas causas ainda são controversas e guardam várias teorias. Uma delas é a controversa hipótese da higiene. Criada há quase 20 anos, ela prega que a exposição a micro-organismos nas primeiras fases de vida é importante para a “educação” do sistema imunológico. Dessa forma, um excesso de limpeza seria prejudicial, pois minimizaria as defesas naturais do corpo. Um recente estudo da Universidade de Hong Kong buscou associar tal teoria com a alergia de crianças ao amendoim, alimento bastante comum na dieta norte-americana. Segundo os pesquisadores, os resultados mostraram que as taxas de alergia foram maiores em famílias mais ricas.

Para a médica Ana Paula Moschione, diretora da Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia, a associação de qualquer alergia alimentar a fatores socioeconômicos é extremamente limitada. “Dizer que uma coisa leva a outra é muito complicado, é uma associação simplista. Você faz essa constatação e não explica direito o porquê. Essas alergias são multifatoriais”, critica.

Ainda que seja difícil identificar as causas exatas, a médica ressalta que é perceptível que as crianças estão ficando cada vez mais alérgicas e por um período de tempo cada vez maior. De acordo com a Asbai, os principais alimentos envolvidas na alergia alimentar no Brasil são o leite de vaca, o ovo, a soja, o trigo, os peixes e os crustáceos.


Reação ao leite é a mais curada

Ao tentar compreender a tolerância alimentar, um grupo de pesquisadores da Northwestern Feinberg School of Medicine, nos Estados Unidos, tenta buscar novas perspectivas para o tratamento e o controle da alergia alimentar. A equipe de Ruchi Gupta, busca compreender os fatores associados ao fato de, depois de algum tempo, algumas pessoas se tornarem tolerantes a alimentos que antes causavam reações alérgicas. “Os estudos anteriores apresentam limitação no tamanho da amostra e nos métodos utilizados, focam em um alimento específico e, mais importante, não têm identificado preditores que podem influenciar no desenvolvimento de tolerância”, explica Gupta.

Para solucionar tais defasagens, a equipe se propôs a descrever os fatores associados ao desenvolvimento de tolerância em nove alimentos triviais usando dados de uma amostra nacional composta por cerca de 40 mil crianças. Os resultados de aproximadamente oito meses de observação e de análise mostraram que as crianças com alergia severa ou alergia alimentar múltipla são significativamente menos propensas a desenvolverem tolerância alimentar. Enquanto 15,9% conseguiram se livrar dos sintomas alérgicos, 44,1% permaneceram intolerantes. Já aquelas com alergia leve a alguns alimentos ou apresentam poucos eczemas desenvolvem tolerância mais facilmente. Na amostra estudada, a alergia ao leite foi a situação mais revertida, 41,1% das crianças passaram a tolerar a lactose, logo em seguida veio o ovo, com taxas de tolerância de 40,2%.

Segundo Gupta, sua equipe também conseguiu constatar que certos grupos demográficos são menos propensos a desenvolverem tolerância. “Isso ocorre entre o sexo feminino e as pessoas negras, que têm mais dificuldade para se livrar das intolerâncias. O fato serve como um lembrete de que os efeitos da alergia alimentar não são sentidos igualmente em todas as pessoas”, pondera. De acordo com a pesquisadora, a idade em que aparecem as primeiras reações alérgicas também é crucial. “O efeito não é linear e sugere que existe uma estreita janela de recuperação da tolerância para aquelas crianças que desenvolveram alergia alimentar tardiamente.”
 
Fonte: Jornal Estado de Minas

sábado, 24 de novembro de 2012

Dieta desintoxicante limpa o organismo e acelera emagrecimento

 
Alimentos com poder anti-inflamatório fazem seu corpo funcionar melhor
 
Ao iniciar uma dieta, algumas pessoas notam que o resultado é mais lento do que o esperado para o emagrecimento e até mesmo algumas mudanças que costumam surgir por causa da alimentação saudável demoram a aparecer, como uma pele mais bonita, cabelos mais brilhantes e um sono tranquilo. Esse é o seu caso? A culpa pode ser de alimentos tóxicos que você consumia antes que causam diversos processos inflamatórios no organismo e fazem com que ele não consiga mais exercer as funções corretamente. "É comum sentirmos sintomas dessa intoxicação, como dor de cabeça, fadiga e problemas intestinais", alerta a nutricionista Izabella Fratezi, consultora da Galgani Farmácia de Manipulação, em Belo Horizonte.

Para evitar esse problema, alguns nutricionistas recomendam adotar uma dieta desintoxicante antes de fazer a reeducação alimentar de fato. "Essa dieta ajuda o corpo a eliminar as toxinas acumuladas por causa do consumo de alimentos industrializados, açúcar refinado, gorduras saturadas e gorduras trans e hidrogenadas, além de vícios como álcool e cigarro
", explica a nutricionista. A duração da desintoxicação dependerá de cada organismo. Confira os alimentos que podem ser consumidos sem culpa durante essa desintoxicação:
 

Salmão

Esse peixe é rico ômega 3, ômega 6 e ômega 9, todos nutrientes com poderosa ação anti-inflamatória. "Além disso, durante esse processo de desintoxicação, não é aconselhável comer carne vermelha ou outros tipos muito gordurosos, que têm a digestão muito lenta e provocam inflamação", explica a nutricionista Izabella. O ideal é ingerir peixe de três a cinco vezes por semana.
 

Frutas e legumes

Além de terem uma digestão mais fácil, as frutas, legumes e verduras são ricas em vitaminas e minerais que atuam como antioxidantes. "Elas impedem ou neutralizam a formação de compostos denominados radicais livres, que são nocivos ao organismo", explica a nutróloga e dermatologista Cristiane Braga, da Associação Brasileira de Nutrologia. A quantidade diária para ingestão de frutas e legumes é de 3 a cinco porções.
 

Chá-verde

A bebida é rica em catequinas, substâncias que combatem a inflamação e os radicais livres. "As catequinas também possuem efeito termogênico, ajudando a reduzir a concentração de gorduras no sangue", afirma a nutróloga Cristiane. De acordo com a nutricionista, o chá-verde pode ser ingerido várias vezes ao dia, desde que não ultrapasse o limite de um litro diário.
 

Gengibre

Devido à presença de duas substâncias chamadas cineol e gingerois, o gengibre é um perfeito anti-inflamatório, antioxidante e antibactericida. "Ele também é rico em vitamina B6, cobre, magnésio e potássio, todos nutrientes com propriedades anti-inflamatórias importantes", diz a nutróloga Cristiane. O gengibre pode ser ingerido cru, fatiado, ralado ou na forma de chás. 
 

Alimentos integrais

Por serem ricos em fibras, os alimentos integrais atuam na melhora do funcionamento intestinal. "Com o intestino funcionando melhor, o corpo aumenta a capacidade de excreção de toxinas por meio das fezes, potencializando a desinflamação", explica Cristiane Braga.
 

Grãos

Além de possuir vitaminas e minerais, os grãos integrais em geral possuem amidos resistentes, isto é, fibras que não são digeridas e agem promovendo a aceleração do trânsito intestinal. "Grãos como a quinua e linhaça também possuem ácidos graxos ômega 3, que são anti-inflamatórios", declara a nutricionista Izabella. Você pode consumi-los em saladas, com frutas e até batidos com sucos.
 

Limão e lima da pérsia

"Por possuir vitamina C, ácido cítrico e uma substância chamada d-limoneno, esses frutos estimulam o funcionamento do fígado e a expulsão das toxinas", explica a nutróloga Cristiane. Durante a desintoxicação, recomenda-se um copo de água com suco de meio limão em jejum, pela manhã, para limpar o organismo. "No entanto, essa prática não é recomendada para quem tem úlceras ou gastrite, pois pode piorar o quadro", lembra a médica. 
 

Shitake

Esse tipo cogumelo é uma importante fonte de ácido pantotênico, uma das vitaminas do complexo B que atua como cofator de outras vitaminas (B1, B2, B3, B6 e biotina) e ajuda na formação de hormônios e neurotransmissores. "O shitake também é rico em oligoelementos que realizam uma limpeza no organismo", diz a nutricionista Izabella. A necessidade diária do ácido pantotênico é de 5 miligramas, encontrados em 100 gramas de shitake. 
 

Água de coco

Poderoso antioxidante, a água de coco combate os radicais livres e tem um alto potencial hidratante, o que estimula o funcionamento dos rins. A nutricionista Izabella afirma que a água de coco contém uma composição de minerais que satisfaz as necessidades do organismo quando é necessária uma reidratação. "Além disso, o coco também possui vitaminas A, B1, B2 e B5, que atuam na desinflamação."
 

Invista na água

A maioria dos desequilíbrios orgânicos acontece no meio ácido. A ingestão de água pode ajudar a restabelecer o pH do organismo, sendo um elemento fundamental para a desintoxicação do corpo. Para combater o problema, a bebida precisa ser dotada de ORP negativo ou pH alcalino (acima de oito). Antes de comprar a sua garrafa, verifique na embalagem qual é o pH da água - se for acima de oito, o ORP já é negativo. "A ingestão adequada de água também aumenta a diurese, facilitando a excreção de toxinas pela urina, além de ajudar no bom funcionamento do organismo como um todo", complementa a nutróloga Cristiane. 

Fonte: Entrevista da nutricionista e consultora da Galgani Farmácia de Manipulação, Izabella Fratezi, para o Portal Minha Vida.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Nutricosméticos ajudam na beleza dos fios mas exigem cautela

 
Os nutricosméticos unem vitaminas, minerais, aminoácidos, entre outras substâncias, e têm a função de repor deficiências nutricionais do organismo, prometendo deixar os fios lindos.
 
Você já deve ter ouvido que, para acabar de vez com os problemas de queda, caspa e enfraquecimento dos fios, deve-se apostar nos nutricosméticos, também classificados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) como alimentos funcionais.
Essa nova geração de pílulas unem vitaminas, minerais, aminoácidos, entre outras substâncias, e têm a função de repor as possíveis deficiências nutricionais do organismo, prometendo deixar os fios lindos.
 
Indicação médica
Apesar de serem vendidos sem receitas médicas, antes de sair correndo para comprar o seu, é importantíssimo procurar um médico. Ele indicará exames laboratoriais para comprovar a sua real deficiência nutricional.

 
O uso indiscriminado, ou seja, sem o conselho médico, pode elevar o índice de ingestão diária recomendada de um determinado nutriente e fazer mal à saúde. "Por exemplo, a vitamina A é cumulativa em nosso organismo e importante para a manutenção, dentre outros, dos cabelos saudáveis. Sua falta deixa os fios opacos, frágeis e causa a queda. A correta reposição recupera esse déficit. Mas o excesso causa os mesmos efeitos que sua falta", alerta Alberto Keidi Kurebayashi, farmacêutico e bioquímico, presidente da Associação Brasileira de Cosmetologia (ABC).
 
Benefícios
Para que os resultados sejam visíveis, o tempo de consumo deve ser em torno de dois a três meses, necessário à absorção dos nutrientes. "O efeito depende ainda da genética de cada pessoa", pondera o especialista.

 
Sem substituição
Nada de comprar um nutricosmético genérico ao invés daquele que o seu médico indicou. "Existem muitos produtos no mercado com alegações fortes, porém são irregulares e estão mais para medicamentos do que para suplementos nutricionais", avisa o presidente da ABC.

 
Contraindicações
Gestantes e lactentes jamais devem fazer uso dos nutricosméticos sem supervisão médica, pois uma cápsula pode trazer sérios problemas, tanto à mãe quanto ao bebê. Além disso, se aparecer qualquer sintoma ou alergia, após a ingestão do produto, procure o médico.

 
Cuidados diários
O segredo para manter os cabelos bonitos e saudáveis é a alimentação balanceada. Esse é o melhor investimento que você pode fazer. É importante lembrar também que os nutricosméticos não substituem os cuidados diários e regulares com as madeixas.

 
Por isso, para manter os fios lindos, use produtos específicos para o seu tipo de cabelo, faça hidratações regulares, não esqueça do protetor térmico, antes do secador ou da chapinha, e lance mão do protetor solar.
 
Fonte: Portal Terra
 
Mas, atenção! É importante lembrar que os nutricionistas também podem prescrever nutricosméticos e diagnosticar deficiências.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Controle os carboidratos e coma de tudo

 
No Dia Mundial do Diabetes, lembrado hoje, especialistas falam da importância de o paciente aprender a dosar porção diária que pode ingerir. Há falta de informação sobre a dieta a ser seguida
 
É bem provável que você conheça um diabético. Dados da Internacional Diabetes Federation (IDF) estimam a existência de 12 milhões de portadores da doença apenas entre nós, brasileiros. É possível também que já tenha ouvido essa pessoa dizer que ela nunca pode ingerir açúcar, embora a veja exagerando em pães e massas. Fato é que comendo açúcar ou pão o portador do diabetes está consumindo carboidrato, fonte de energia para o funcionamento do organismo. Pensando nesses erros que interferem no curso da doença, na data em que se celebra o Dia Mundial do Diabetes, o Estado de Minas traz orientações sobre a alimentação para que as pessoas diabéticas possam conviver melhor com a doença.

Todos os alimentos são convertidos em açúcar quando entram na corrente sanguínea, sendo o carboidrato o principal. Com ajuda da insulina, um hormônio, o açúcar é transformado em energia para as células. Segundo o endocrinologista Rodrigo Lamounier, diretor do Departamento de Atividade Física da Sociedade Brasileira de Diabetes, não existe proibição na alimentação, mesmo para o portador da doença. “Dieta para diabético é coisa fora de moda”, frisa Lamounier. Hoje é cada vez mais comum a técnica da contagem de carboidratos, em que o paciente aprende a calcular quanto pode comer para, a partir daí, fazer suas escolhas. Afinal, o mais importante é a quantidade e não a fonte de carboidrato.
 
Para a contagem dessa importante fonte de energia, encontrada em massas, grãos e frutas, o paciente precisa aprender a ler rótulos e consultar tabelas personalizadas. Segundo a enfermeira Glauciane Lilian Carvalho Mendes, especialista em educação em diabetes, basta observar os tamanhos das porções e os carboidratos correspondentes à quantidade ingerida dos alimentos. Se 200ml de leite desnatado têm 10g de carboidrato e o paciente tomou 100ml da bebida, isso significa que ele consumiu 5g da porção que lhe é permitida. O método pode ser adotado por qualquer diabético, independentemente do tipo de diabetes e de tratamento que ele segue, com medicamentos orais ou insulina.

O paciente tem uma meta de carboidratos fixa para cada refeição e deve consultar a lista de substituição ou equivalentes, respeitando o total de gramas previamente definido. “O paciente tem a liberdade de escolher o tipo e a quantidade de alimentos que vai consumir, contabilizando os gramas de carboidratos ingeridos e calculando a dose de insulina certa”, explica a enfermeira. É assim que um diabético, desde que seguindo o método corretamente, pode comer o tão sonhado pedaço de bolo de chocolate sem que prejudique o controle de sua glicose. Hoje já se sabe que o mais importante é o equilíbrio e não a proibição na alimentação.

LIBERDADE COM ERROS
 
Mesmo com tamanha liberdade, os diabéticos ainda erram na alimentação. Segundo Glauciane – que com a educação em diabetes visa reduzir o impacto da doença na vida das pessoas, implementando estratégias que facilitem seu controle e reduzam complicações –, os principais erros ainda ocorrem por falta de informação. Os mais comuns ainda passam pelas ideias de que pessoas com diabetes devem comer “alimentos dietéticos”, seguir uma “dieta com várias restrições” e “nunca ingerir açúcar”. Mas a alimentação de quem tem diabetes segue os mesmos padrões das recomendações nutricionais para a população em geral, tendo como guia a pirâmide alimentar.
 
É preciso escolher bem os alimentos no dia a dia, priorizando os naturais, como vegetais, frutas secas, cereais integrais e laticínios desnatados. É bom evitar frituras e alimentos ricos em gorduras. Outra indicação é a ingestão de, no mínimo, dois litros de água por dia e a adoção de horários regulares de refeição para evitar a hipoglicemia, a baixa de glicose no sangue. O controle da alimentação e o uso correto da medicação podem garantir vida longa a esses pacientes. “O diabetes mal controlado é responsável por muitos problemas graves. Mas quem cuida bem da doença pode ter uma vida completamente normal”, acrescenta Rodrigo Lamounier.


Fonte: Jornal Estado de Minas

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Alimentação correta pode tratar câimbras, queda de cabelo e unhas quebradiças

 
        Pele e cabelo também apresentavam sinais de desidratação. A boa notícia é que os efeitos negativos podem ser revertidos com uma alimentação balanceada e a prática de exercícios físicos.
 
Queda de cabelo e unhas fracas
 
Para resolver este problema é importante consumir alimentos ricos em zinco, como, frango e peixe, além dos aminoácidos biotina, lisina, cisteína e prolina, que podem ser encontrados em ovos e frango. O beta-caroteno também deve ser priorizado e está presente em vegetais alaranjados, como a cenoura, e nas folhas de cor verde escura. As vitaminas do complexo B, ajudam na formação de colágeno e queratina, essenciais para ter pele e unhas bonitas. Elas estão presentes em grãos, nozes, legumes e cereais integrais. As frutas cítricas também devem fazer parte da dieta, já que a vitamina C participa da síntese de colágeno.
 
Câimbras
 
As câimbras podem ter relação com a carência de magnésio e potássio, minerais envolvidos no mecanismo de contração muscular, presentes em frutas e legumes. Para evitar o problema, insira banana, sementes, cereais integrais, além da água de coco, na rotina alimentar.
 
Fonte: G1

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Suplemento de Whey Protein é eficaz para a perda de peso

 
Segundo um estudo publicado no Nutrition and Metabolism, em março de 2008, o uso de Whey Protein associado a uma dieta hipocalórica, ou seja, restringir o consumo de calorias,  aumenta a perda de gordura e leva a uma menor perda óssea quando comparado com o grupo que simplesmente usou a dieta hipocalórica isolada.
Foram reunidas mais de 100 pessoas acima do peso (IMC de 30-42), divididas em 2 grupos. Um com dieta hipocalórica associada ao suplemento whey duas vezes ao dia antes das refeições, e o outro grupo no lugar do whey usava uma bebida não protéica, mas com a mesma quantidade de calorias.
Após 12 semanas o grupo do suplemento perdeu mais peso que o outro e maior quantidade de gordura (2,81 versus 1,63 kg). Os usuários de whey também perderam menos músculos.
Fonte: Colaboração Dr. Frederico Porto

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Curso “Performance e Saúde” foi um sucesso

No último sábado dia 28, a Galgani Farmácia de Manipulação trouxe para Belo Horizonte o especialista Dr. Paulo Muzy, referência no assunto de atividade física e suplementação nutricional, e contou com a participação de dezenas de profissionais da área da saúde.
Dr. Paulo Muzy ressaltou a importância da atividade física bem orientada e o uso adequado de suplementos, visando potencializar os resultados no esporte, sem prejudicar a saúde. “O primeiro passo para praticar uma atividade física é escolher o que gosta e fazer com prazer, para que não seja só uma questão de estética, mas também de saúde”.
Ainda de acordo com o especialista, é papel do profissional se fazer entender para o paciente, para que o mesmo se sinta motivado a continuar praticando uma atividade. “É preciso informar, esclarecer e aconselhar o paciente, justificando suas explicações sempre que questionado para convencê-lo a fazer o que é melhor pra ele”, garante.
“Todo o conteúdo apresentado é de grande importância e mostra como os profissionais dessa área podem ajudar seus pacientes a colocarem em prática todas as orientações e conseguirem ter um ganho de saúde e qualidade de vida”, relatou o nutricionista esportivo Marcos Ávila, que participou curso.
Ao final do evento foram sorteados vários brindes para os participantes, que fizeram questão de cumprimentar o palestrante pela qualidade do curso. “Ele usa uma linguagem muito acessível e consegue traduzir informações científicas para uma linguagem comum, que faz com que qualquer um entenda”, ressaltou Ávila.
A Galgani Farmácia de Manipulação, sempre apoiando e proporcionando eventos de saúde, agradece a presença de cada profissional e garante continuar em sua trajetória de contribuir para o conhecimento e aprimoramento técnico e científico.
Entrega dos brindes sorteados
 
      Equipe Galgani com Dr. Paulo Muzy