quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Saiba como manter uma boa alimentação durante o carnaval



Especialista explica que manter a hidratação e a alimentação a cada três horas são fundamentais para que os foliões tenham energia para curtir todos os dias de festa.

Uma boa alimentação é sempre importante para manter a saúde e o bem estar, mas principalmente em dias em que se vai gastar muita energia, como no carnaval, um cardápio adequado e balanceado é fundamental. Além disso, pode ajudar o folião a curtir mais ainda a festa, evitando a indisposição, fadiga, mal estar, enxaqueca e os sintomas da ressaca.

Segundo a nutricionista Izabella Frattezi, consultora da Galgani Farmácia, em Belo Horizonte, durante o carnaval, o mais importante é manter a hidratação e tentar se alimentar a cada três horas. Para isso, a dica da especialista é consumir pelo menos uma fruta, biscoito ou barrinha de cereal entre os intervalos das grandes refeições.

“Nesse período as pessoas costumam também ficar nas ruas dançando ou andando, muitas vezes debaixo de sol e ingerindo bebida alcoólica. Todos estes fatores, juntos ou isolados, contribuem para a desidratação, podendo causar insolação, tonturas e mal estar em geral”, reforçou Izabella.

Ela lembra ainda que o refrigerante e bebida alcoólica não hidratam, muito pelo contrário, eles fazem com que o corpo perca mais água. “Quem ingere bebida alcoólica estando mal alimentado, tem menor resistência ao álcool e pode sentir um mal estar exagerado, além de estar propício a um quadro de hipoglicemia, ou seja, baixa de açúcar no sangue, causando tonturas, desmaios e possíveis acidentes. Além disso, a desidratação e a ressaca no dia seguinte são muito piores”, afirmou a nutricionista.

Além da desidratação, no carnaval é muito comum a intoxicação alimentar pela ingestão de alimentos vendidos na rua ou em lugares que não têm as condições higiênicas necessárias, como salgados e sanduíches. Sendo assim, a especialista indica levar de casa água mineral e alimentos que não precisem de refrigeração, como o pão integral e geleia de frutas, por exemplo, caso o lugar de hospedagem não tenha estrutura para alimentação adequada. 

Veja a dica da nutricionista para um cardápio prático e saudável para os foliões durante o carnaval:

Ao acordar:
Café da manhã completo com pães, queijo branco ou leite e frutas.

No meio da manhã:
Frutas e barrinha de cereal.

Almoço:
Arroz, feijão, carne branca, legumes e salada crua (bem higienizada)
Suco natural

Lanche da tarde:
Frutas, barrinha de cereal, biscoito integral

Jantar:
Sanduíche natural feito em casa
ou
Sanduíche de geleia de frutas e queijo branco
ou
Mesma coisa do almoço

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Sete maneiras de incluir a quinua no cardápio



Na sopa, no suco ou em receitas, grão enche o prato de nutrientes

Ela é figurinha carimbada no cardápio de quem é vegetariano, mas todo mundo pode tirar proveito dessa excelente fonte de proteína vegetal, a quinua. Ela também é rica em fibras,cálcio e ferro, sendo uma ótima pedida para enriquecer a dieta. Algumas pessoas podem ainda ter dúvidas de como incluir esse grão no prato, temendo perder nutrientes ou exceder as calorias. De acordo com o nutrólogo Roberto Navarro, da Associação Brasileira de Nutrologia, não há uma recomendação certa para o consumo diário de quinua, mas que duas colheres de sopa são o suficiente para trazer benefícios sem exceder nas calorias. Por isso, confira como consumir esse alimento sem prejuízos:

Saladas

A quinua pode ser usada para temperar a salada de duas maneiras: como a semente propriamente dita ou então na forma de farinha. "Em ambos os casos a quinua tem todos os seus nutrientes conservados e o consumo diário não deve ser feito em quantidades elevadas, pois é um grão calórico (330 calorias em 100g)", diz o nutrólogo Roberto Navarro, da Associação Brasileira de Nutrologia. 

Com frutas ou leite

Os grãos inteiros da quinua podem ser consumidos como um cereal matinal, acompanhando leite ou frutas, por exemplo. 

Enriquecendo sopas

Você pode usar tanto os flocos de quinua como os seus grãos para dar um sabor especial às sopas. "Faça a receita normalmente e, quando o prato estiver pronto, acrescente a quinua por cima", descreve o nutrólogo. Você também pode bater a quinua junto dos ingredientes da sopa, formando um creme uniforme. 

Substitui a farinha de trigo

Feita por meio da trituração da semente, a farinha de quinua contem todos os nutrientes que o grão inteiro oferece. "Ela pode ser usada no preparo de diversas receitas, como massa de bolos, tortas, pães e biscoitos", diz o nutrólogo Roberto. "Ao trocar a farinha de trigo pela de quinua, você está acrescentando ao prato diversos nutrientes que não aparecem (ou aparecem muito pouco) na farinha de trigo, como proteínas, cálcio, ferro e ômega 3." 

Acompanhando o iogurte

Ao colocar quinua no iogurte, você também está acrescentando fibras ao prato e enriquecendo ainda mais a bebida com cálcio e proteínas. Uma sugestão é comer a porção no lanche entre as refeições, pois um pote de iogurte desnatado (160ml) mais uma colher de sopa de quinua contém 141 calorias. 

Enriquecendo sucos e vitaminas

A quinua acrescenta boas doses de cálcio, proteínas, ferro e zinco aos sucos e vitaminas, fora todos os nutrientes que as frutas já oferecem. 

Após a atividade física

"Consumir uma salada de frutas acompanhada da quinua pode ser uma ótima opção de lanche após os exercícios, uma vez que as frutas são fontes de carboidratos e a quinua possui todos os aminoácidos essenciais para o nosso corpo formar proteínas", explica o nutrólogo Roberto. Para quem pratica atividade física, é indispensável o consumo dessa combinação após o treino, já que os carboidratos vão repor a energia perdida e as proteínas vão ajudar na recuperação dos músculos.  

Fonte: Portal Minha Vida

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Vitamina E aumenta a expectativa de vida dos pacientes com Doença de Alzheimer



Segundo achados apresentados no encontro anual da Academia Americana de Neurologia, pacientes portadores de Doença de Alzheimer e que façam uso de suplementos de vitamina E podem viver mais do que aqueles que não usam.

O pesquisadores acompanharam 847 homens e mulheres portadores da doença por um período de 5 anos. Cerca de 2/3 dos pacientes consumiram 1000UI de vitamina E duas vezes ao dia junto com um anticolinesterásico (medicamento usado no tratamento da doença). Outros 10% usaram somente vitamina E e 15% não usaram nem a vitamina nem o medicamento. O grupo que usou vitamina E, associada ou não ao medicamento teve uma redução no risco de morte de 26%. 

Os autores concluíram que a vitamina E que já havia sido comprovada como sendo capaz de reduzir a velocidade de progressão da doença de Alzheimer em estado moderado, agora mostrou que também aumenta a expectativa de vida destes pacientes.

Fonte: Dr. Frederico Porto.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Alimentos que combatem a enxaqueca



Confira os nutrientes que podem reduzir os sintomas da dor de cabeça

São muitas as causas da enxaqueca, ou mesmo de uma simples dor de cabeça: falta de sono, estresse, variações de temperatura, hábitos alimentares... Ainda há, no caso das mulheres, aquela dor de cabeça típica do período pré-menstrual. De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde, 15% da população do planeta sofre desse mal, o que inclui, aproximadamente, 25 milhões de brasileiros afetados pela doença. 

Além de usar medicamentos e evitar as causas acima, um dos poderosos remédios contra a enxaqueca pode ser o mesmo hábito que a provoca - a alimentação. Você sabia que alguns nutrientes têm o poder de aliviar os sintomas e reduzir essa complicação? Veja quais são e por quê: 

Selênio contra os radicais livres


Presente principalmente em salmão, ostras cruas, castanha do Pará, fígado de boi e farelo de trigo, o selênio é um mineral capaz de retirar os metais tóxicos do corpo. "Esses metais tóxicos, quando se depositam em nosso organismo, não só contribuem para o aumento dos radicais livres como podem causar sintomas de enxaqueca, além de elevar o risco de doenças neurológicas, como Alzheimer e Parkinson", diz a nutricionista Roseli Rossi. 

A recomendação mínima diária de ingestão desse nutriente é de cerca de 55mcg para adultos, que é o equivalente a menos de uma castanha - fácil, não?  

Magnésio para relaxar 


O papel do magnésio no combate às dores de cabeça e enxaquecas foi demonstrado em uma série de estudos. De acordo com a nutricionista Roseli Rossi, a concentração de magnésio em nosso corpo afeta os receptores deserotonina - substância responsável por regular a percepção a dor e disposição - bem como outros receptores e neurotransmissores relacionados à enxaqueca. 

"O magnésio também tem ação relaxante, o que pode amenizar a dor de cabeça quando a causa for por estresse, ansiedade e TPM", conta Roseli Rossi. 

A recomendação diária é de 400mg para homens adultos e 350mg para mulheres adultas, o que equivale a, aproximadamente, três conchas cheias de feijão preto ou 300g de espinafre, por exemplo. Além desses dois alimentos, as principais fontes de magnésio são castanhas de caju, amêndoas, semente de abóbora, pistache, alcachofra, espinafre e chocolate meio amargo. 

Aproveite a ação anti-inflamatória do Ômega3 


O consumo em excesso de alimentos inflamatórios, como carboidratos refinados, gorduras e embutidos, provoca a produção de substâncias pró-inflamatórias, que causam a dilatação dos vasos e, consequentemente, a dor de cabeça. Nesse caso, o ômega3 é o melhor remédio. "Ele tem ação anti-inflamatória, combatendo essas substâncias causadoras de enxaqueca", afirma a nutricionista Roseli Rossi. 

Entre as fontes de ômega3 estão salmão, sardinha, arenque, atum e semente de linhaça. A recomendação diária para adultos é de 1 a 2g, o equivalente a comer 100g de salmão.  

Vitamina B12 mantem o cérebro funcionando! 


A nutricionista Roseli Rossi afirma que a vitamina B12 é fundamental para o pleno funcionamento do sistema nervoso, evitando alterações de sensibilidade no corpo, que podem causar crises de enxaqueca.

"O sistema nervoso pode ser comparado com um sistema elétrico, onde os nervos são os cabos por onde a eletricidade passa", explica a nutricionista. Ao redor dos nossos nervos, existe uma "capa de gordura", chamada bainha de mielina, que é fundamental para a passagem do estímulo nervoso e a proteção do nervo. 

"Na falta de B12, ocorre a desmielinização, que é uma espécie de defeito na bainha de mielina", completa Roseli. 

São boas fontes de vitamina B2: fígado de boi, mariscos, ostras cruas, atum, ovos e leite. A recomendação diária é de 2,4mcg em adultos. 

Invista nos antioxidantes 


"As substâncias antioxidantes têm o poder de fazer a varredura do excesso de radicais livres e outras substâncias tóxicas em nosso organismo", afirma a nutricionista Roseli Rossi. Essa ação contribui para o equilíbrio metabólico e o melhor funcionamento da circulação, além de ser anti-inflamatória.

"Essas propriedades funcionais podem amenizar o sintoma de dor, interferindo indiretamente, portanto, na incidência de enxaquecas", completa Roseli. 

Os antioxidantes estão presentes em diversas vitaminas, por isso o ideal é incluir muitas frutas, legumes e verduras no cardápio. Cenoura, mamão, abobrinha, vegetais e frutas alaranjadas, germe de trigo, óleos vegetais, vegetais de folhas verdes, oleaginosas e frutas vermelhas são ótimas fontes. 

Modere os carboidratos 


Os carboidratos são a principal fonte de energia do nosso corpo. Tanto a falta quanto o excesso desse nutriente podem ser um gatilho para disfunções metabólicas, tendo como um dos sintomas a dor de cabeça. Por isso, nada de cortar os carboidratos da dieta - mas, sim, maneirar na ingestão. 

As principais fontes de carboidratos são pães, arroz e massas, de preferência todos integrais, que fornecem mais fibras

Coma de três em três horas 


De acordo com a nutricionista Roseli Rossi, comer de três em três horas é importante para manter os níveis glicêmicos do organismo. Quando ficamos sem comer por muito tempo, sofremos uma hipoglicemia - baixa dos níveis glicêmicos - que pode causar dor de cabeça e pressão baixa. 


Fonte: Portal Minha Vida.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Óleo de fígado de bacalhau possibilita a redução da medicação em pacientes com artrite



Pacientes com artrite reumatóide poderão reduzir a dose de anti-inflamatório ao adicionarem óleo de fígado de bacalhau em sua dieta, segundo um estudo publicado no Rheumatology de maio de 2008.

Os pesquisadores incluíram no estudo 97 pacientes portadores de artrite reumatóide e em uso de anti-inflamatório. Eles então foram divididos em 2 grupos. Um recebeu placebo (substância inócua) e o outro recebeu 10 gramas de óleo de fígado de bacalhau (esta dose tem 2,2 gramas de Ômega 3 mais vitamina A, D e E), por 9 meses.

Após 3 meses os pacientes foram instruídos a ir reduzindo a sua medicação e até suspendê-la se possível. Entre aqueles que completaram os 9 meses de estudo, 59% conseguiram reduzir a dose de medicamento. Eles também apresentaram uma melhora modesta em relação ao grupo placebo no que se refere a sintomas de dor.

Os autores concluíram que a suplementação com óleo de peixe deve ser levada em conta em pacientes com artrite reumatóide, para ajudá-los a reduzir a dose de antiinflamatórios, para assim atenuar os riscos de alterações gastrointestinais e cardiovasculares associados com estes medicamentos.

Fonte: Artigo Dr. Frederico Porto.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Nozes reduzem colesterol



De acordo com um estudo publicado no Journal of Nutrition de abril de 2008, uma dieta rica em macadâmia levaria a uma redução de colesterol.

A noz macadâmia contém baixos níveis de gorduras saturadas e altos níveis de gorduras monoinsaturadas.

Neste estudo de 5 semanas, 25 homens e mulheres, com um colesterol levemente elevado foram aleatoriamente distribuídos em 2 grupos. Um comia uma dieta típica americana e o outro tinha associado à dieta cerca de 42 gramas por dia de macadâmia, lembrando que a quantidade de gordura em ambas as dietas era a mesma, mas devido a presença da macadâmia a quantidade de gorduras monoinsaturadas era maior naquele grupo que ingeriu as nozes. Após 5 semanas o grupo que ingeriu macadâmia apresentou um redução de 9% no colesterol total e LDL (colesterol ruim), comparado com o outro grupo.

Outros estudos também demonstram que o uso de nozes reduz os níveis do colesterol LDL. A macadâmia, como demonstrado neste estudo, pode ser mais uma opção para reduzir a quantidade de gorduras saturadas da dieta.

Fonte: Colaboração do Dr. Frederico Porto.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Intoxicação alimentar

Festas de fim de ano e um verão quente como há muito não se via. Se de um lado é motivo de comemoração, de outro é preciso ficar alerta sobre alimentos contaminados.

Veja as dicas da nutricionista Izabella Frattezi e de outros especialistas para evitar esse problema, em entrevista para o Jornal Minas 1ª edição, confira: