Saiba como uma boa alimentação pode ajudar no desempenho do atleta profissional
No próximo dia 10 de fevereiro, comemora-se o Dia do Atleta Profissional, mas como deve ser alimentação de um esportista, para que se torne uma aliada e o ajude a alcançar seus objetivos?
Para a nutricionista e consultora da Galgani Farmácia de Manipulação Hellen Fernandes, a nutrição exerce um papel vital no desempenho do exercício e treinamento do atleta. Portanto, sua alimentação deve ser individualizada, já que cada esportista possui gasto energético próprio, calculado de acordo com seu peso, estatura, idade e sexo. “Para atletas além destas características, a modalidade, tempo, tipo e intensidade da atividade devem ser levados em consideração para a elaboração de um plano alimentar”, completa.
Mas, segundo a especialista, algumas recomendações gerais devem ser seguidas por todos os atletas, como manter uma hidratação adequada, ingerir carboidratos, frutas, verduras, hortaliças, leguminosas, frutos secos, azeite de oliva, vitaminas A, E, B1, B2, B12 e minerais, além do consumo prioritário de alimentos integrais e pequenos lanches.
Dessa forma, o atleta conseguirá manter a manutenção do desempenho durante os treinos e competições. “Assim, é possível equilibrar as necessidades energéticas (glicogênio hepático) na prevenção da fadiga muscular. Inibir a ação de radicais livres produzidos durante a prática das atividades e permitir uma recuperação mais rápida e adequada, evitando situações desagradáveis como perda de massa magra, hipoglicemia e câimbras”, esclarece.
Uma boa alimentação antes de qualquer atividade e a recuperação após o exercício é um desafio para o atleta. Por isso, Hellen alerta que ao iniciar ou terminar as atividades sem estar preparado nutricionalmente, pode ocorrer a falta de importantes nutrientes relacionados ao metabolismo energético e reparação tecidual. Além de prejudicar o sistema antioxidante, a resposta imunológica, gerar uma desidratação e até lesões na musculatura.
O uso de suplementos alimentares também ajuda no metabolismo energético e melhora da performance física dos atletas, desde que não apresentem ação terapêutica ou tóxica. Contudo, a prescrição deve ser previamente avaliada pelo nutricionista ou médico, levando-se em consideração o objetivo deste atleta, modalidade, duração e intensidade da atividade. “A alimentação continua é sempre primordial, pois oferece todas as necessidades nutricionais de um indivíduo visando a manutenção e o reparo nos processos fisiológicos”, disse Fernandes.
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