sábado, 13 de outubro de 2012

O uso da estatina por curta duração esgota os níveis da Coenzima Q-10

 
        Em um novo estudo sobre o uso da estatina publicado na “Archives Of Neurology”, pesquisadores da Universidade de Colúmbia em Nova York relatam que mesmo um curto uso de terapia com estatina reduz dramaticamente os níveis da Coenzima Q-10. Esse achado, observam os pesquisadores, poderia explicar os problemáticos efeitos colaterais da terapia com estatina que incluem intolerância aos exercícios, dor muscular e outros indicadores de disfunção muscular.
 
Uma classe de drogas amplamente prescritas que reduzem os níveis nocivos de colesterol, as estatinas incluem Pravastatina, Sinvastatina e Atorvastatina, que foi usada no estudo em Columbia.
 
Coenzima Q-10 é um antioxidante natural e co-fator crucial para o metabolismo energético das células. A produção natural de Coenzima Q-10 do corpo declina com a idade e cai vertiginosamente com o uso da estatina.
 
         Em um estudo da universidade de Columbia, os níveis de Coenzima Q-10 da maioria dos pacientes caiu até 49% após apenas 2 semanas de terapia.
 
Os autores do estudo recomendaram a suplementação da Coenzima Q-10 como uma medida preventiva para pacientes tomando Atorvastatina ou outras estatinas.
 
        Altos níveis da lipoproteína de baixa densidade (LDL) estão implicados na aterosclerose, o que pode levar à doença cardíaca e derrame. Reduzir o colesterol é um objetivo de saúde recomendado para a maioria dos adultos. As estatinas são efetivas, pois interferem em estágio de uma via bioquímica que leva à produção de colesterol. Como a Coenzima Q-10 é criada “corrente abaixo” pela mesma via, as estatinas bloqueiam sua síntese também, tornando a suplementação da Coenzima Q-10 crucial para aqueles tomando estatina.

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