Em um novo estudo sobre o uso da estatina publicado na
“Archives Of Neurology”, pesquisadores da Universidade de Colúmbia em Nova York relatam que mesmo um curto uso de terapia com estatina
reduz dramaticamente os níveis da Coenzima Q-10. Esse achado, observam os
pesquisadores, poderia explicar os problemáticos efeitos colaterais da terapia
com estatina que incluem intolerância aos exercícios, dor muscular e outros
indicadores de disfunção muscular.
Uma classe de
drogas amplamente prescritas que reduzem os níveis nocivos de colesterol, as
estatinas incluem Pravastatina, Sinvastatina e Atorvastatina, que foi usada no
estudo em Columbia.
Coenzima Q-10 é um
antioxidante natural e co-fator crucial para o metabolismo energético das
células. A produção natural de Coenzima Q-10 do corpo declina com a idade e cai
vertiginosamente com o uso da estatina.
Em um estudo da universidade de Columbia, os níveis de Coenzima
Q-10 da maioria dos pacientes caiu até 49% após apenas 2 semanas de terapia.
Os autores do estudo recomendaram a suplementação da Coenzima Q-10 como uma medida preventiva
para pacientes tomando Atorvastatina ou outras estatinas.
Altos
níveis da lipoproteína de baixa densidade (LDL) estão implicados na
aterosclerose, o que pode levar à doença cardíaca e derrame. Reduzir o
colesterol é um objetivo de saúde recomendado para a maioria dos adultos. As
estatinas são efetivas, pois interferem em estágio de uma via bioquímica que
leva à produção de colesterol. Como a Coenzima Q-10 é criada “corrente abaixo”
pela mesma via, as estatinas bloqueiam sua síntese também, tornando a
suplementação da Coenzima Q-10 crucial para aqueles tomando estatina.
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